sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Não digas nada, não precisas. Não digas nada. Prefiro que me iludas, que me mintas, que não toques numa única palavra que remeta ao tema. Prefiro.
Prefiro fingir que a proximidade do momento é longíquo, demasiado longíquo para pensar repetidamente nele.
Não me mandes olhar para as maõs, não quero cair na tentação de os contar pelos dedos.Recuso-me. Vou-me recusar sempre que me fizeres falar no assunto. Não quero, não gosto, não vou deixar. Não. Recuso-me.

2 comentários:

Catarina disse...

Agora já não te posso dar uma solução simples e certa :X
Fica*

Catarina disse...

Vou-te tapar as mãos. Dou-te as mãos para que não contes pelos dedos. Vou sorrir para ti e lembrar-te do que já passou mas que é possível continuarmos a construir. Vou-te lembrar que ela está perto, sempre perto, e contigo respira-se melhor. És já parte dela. Sente tanto a tua falta como daqueles que sabem valorizar o seu ar, o seu cheiro, a sua luz.
Não esqueças que tanta coisa começou nela* e ficou. E fica. E ficas* Vai ser muito mais fácil do que imaginamos, eu prometo*